quarta-feira, 18 de julho de 2007

A nova economia de colaboração

Atualmente, é quase impossível abrir um jornal ou revista especializada em mercado ou gestão sem ler uma matéria que fale sobre a "nova economia". Normalmente, esta nova economia passa pelo uso da internet para gerar e principalmente, gerir negócios. Esta nova economia já tem nome e até um livro a respeito: Wikinomia. Conhece?

O termo wiki ficou conhecido com a enciclopédia virtual Wikipedia que tem como modelo a colaboração contínua dos leitores para se manter sempre atualizada em seus verbetes. Wiki, portanto, virou sinônimo de um ambiente de colaboração. Para Don Tapscott, autor do livro "Wikinomics: como a colaboração em massa pode mudar seu negócio", as empresas que não estiverem preparadas para trabalhar com parceiros (peers) irão facilmente sucumbir neste novo cenário econômico, no qual a web permite a formação de uma rede aberta de compartilhamento e criação de conhecimento fora das fronteiras da empresa.

Peguemos como exemplo a gigante Procter&Gamble, centenária empresa americana de bens de consumo não-duráveis. Pioneira ao utilizar sites na internet como ferramentas de engajamento do seus clientes na criação de novos produtos ou correções e melhorias em produtos já existentes, a empresa também abriu seu poderoso departamento de Pesquisa e Desenvolvimento, com 9 mil pesquisadores, para parceiros do mundo todo, principalmente centro de pesquisas e universidades. Ao abrir suas idéias e também incorporar tecnologias e idéias de terceiros, a P&G possui hoje 45% de produtos originados fora da empresa, índice que tende a crescer considerando que na wikinomia profissionais e amadores trabalham juntos.

Para Tapscott, as melhores empresas do século XXI serão aquelas que souberem administrar esta rede de inovação aberta ou as ideágoras: local virtual de troca de infomações, invenções e inovações científicas que, se bem organizadas, podem trazer para as companias ganhos de imagem e mercado. Traduzindo: trazem lucros que vão possibilitar a sobrevivência mercadológica no futuro.

Em tempo: a P&G já fatura U$ 76 bilhões e continua inovando. E por último: você, como cliente, pode fazer parte dessa rede. Não perca esta oportunidade.

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